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2009-01-18

Registro do primeiro possível pouso de UFO em 2009  


A marca mede 1,25 m de diâmetro, tamanho equivalente ao de um guarda-sol aberto


A forte chuva que caiu na noite de 10 de janeiro alagou a marca

O primeiro registro de formação de um 'ninho' - marca deixada pelo pouso de um UFO -, em 2009, ocorreu em um terreno no Balneário Costa Azul, entre Mongaguá e Itanhaém, litoral sul do estado de São Paulo. Na madrugada de sexta-feira, 09 de janeiro, a cabeleireira Rita de Cássia Néris, que passava uns dias na casa de parentes, localizada na esquina do terreno onde ocorreu o suposto pouso de um UFO, observou pela janela dos fundos uma forte luz que vinha da direção da marca encontrada. “Ouvi um ruído e vi uma enorme claridade entrando pela janela que parecia um holofote que vinha do alto, também havia luzes coloridas, isso era 00h30”, relatou Rita. A janela fica a uns 20 m de distância da estranha marca circular.

Coincidentemente, outro caso bem parecido ocorreu no mesmo horário três dias antes. Um senhor, que preferiu não se identificar, entrou em contato com o ufólogo e consultor da Revista UFO Paulo Aníbal G. Mesquita, relatando que havia observado um estranho objeto esférico sobrevoando o terreno.

Nos dias 08 e 09 de janeiro, Mesquita esteve no local para fazer medições e coletar material para análise da estranha marca circular encontrada no meio do mato, de 1,25 m de diâmetro, tamanho equivalente ao de um guarda-sol aberto. Ao redor do círculo a vegetação estava aparentemente intacta, sem vestígios de corte ou rastro lateral, sustentando a hipótese da aproximação de algum objeto vindo de cima. Após a divulgação deste fato na região, Simone Santos, moradora da cidade de Santos, cujos pais moram em Mongaguá, relatou que “Na virada de ano, à 01h00, vimos um objeto que parecia um balão, mas não era, seguia em rota sentido centro praia e depois apareceu do outro lado de Mongaguá”. Infelizmente, o círculo sobre o solo não durou muito tempo, pois durante toda noite de 10 de janeiro uma forte chuva caiu sobre a cidade, inundando completamente o terreno em que ocorrera o primeiro incidente ufológico de 2009.

Fonte:Revista Ufo


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2009-01-08

Abduções Alienígenas  


A abdução é um fenômeno que ainda esconde muitos mistérios.

É comum os abduzidos relatarem ter passado por exames médicos a bordo de naves, muitas vezes ao lado de outros seqüestrados que não conheciam.

Um dos aspectos mais relevantes da ciência é que ela nos disponibiliza instrumentos capazes de elucidar o fenômeno analisado.

E, ao contrário do que muitos estudiosos pensam, tal conceito é perfeitamente aplicável à Ufologia, mormente ao campo das chamadas abduções. Não há, entretanto, um consenso em torno da origem do fenômeno. Ecoa uma profusão de vozes discordantes, que confundem e atrapalham as discussões. Uns são a favor da hipótese extraterrestre, segundo a qual alienígenas atuariam como cientistas realizando testes em animais e seres humanos a bordo de suas máquinas complexas. Outros – e nessa categoria se inclui a maior parte da comunidade científica – encaram e reduzem todo o fenômeno em termos estritamente sociológicos e psicológicos. A resolução do mistério da Ufologia começa necessariamente por uma aproximação mais direta com esse complexo fenômeno.

Confira fotos já famosas de uma suposta abdução ocorrida no Rio de Janeiro


Por volta das oito da noite, um objeto voador não-identificado de cerca de 50 metros de circunferência, pairou silenciosamente a cerca de 100 m de altura, da casa em que um rapaz já dormia nessa cama e o abduziu, sugando-o para cima, de modo que atravessou o forro e o telhado.


Vinte e cinco pessoas teriam presenciado a cena que ocorreu numa fazenda próxima à cidade de Campo Grande, RJ, em novembro de 2002. O rapaz só retornou 48 horas depois. Essa teria sido sua terceira abdução.

A partir daí, estruturam-se as hipóteses pertinentes e avalia-se o que possuem de verdadeiro. Céticos e críticos pretenderam explicar o fenômeno sem nem sequer terem saído a campo e entrevistado uma única testemunha de contato simples ou de abduções. Seus juízos de valor não comportam uma compreensão profunda da dita experiência, concentrando-se em pseudo-conjecturas revestidas de preconceitos e destituídas de fundamento.

Não me refiro apenas às críticas do cético fanático, caracterizado pela ausência de flexibilidade mental, mas também aos dogmas dos crentes no Fenômeno UFO, afeitos a explicar e reduzir tudo à hipótese extraterrestre. Os critérios utilizados para selecionar os objetos de estudo da Ufologia surgem basicamente das notícias das próprias pessoas, sejam testemunhas de UFOs, seqüestradas por ETs ou vítimas de outras experiências bizarras. Suas vivências costumam ser primeiro submetidas à avaliação psiquiátrica. Se a experiência ultrapassa os limites dessa disciplina – havendo, por exemplo, a confirmação por parte de outras testemunhas ou indícios atestando a materialidade do UFO ou do fenômeno a ele relacionado –, procede-se à investigação ufológica propriamente dita, centrada nas testemunhas principais da ocorrência.

Limites da compreensão — As abduções, no meu entender, são os casos mais interessantes, pois na maioria das vezes ultrapassam os limites da compreensão a ponto de exacerbar as hipóteses convencionais – alucinações, patologias, alteração da consciência etc –, lançando-nos em uma dimensão antes desconhecida da realidade. Devemos avaliar cuidadosamente o quadro geral dos seqüestrados, e isso somente é possível com enfoque científico, por vezes ainda negligenciado nos meios ufológicos de todo o mundo – em especial do Chile, onde atuo e onde impera a desorganização e a precariedade de condições estruturais e intelectuais.

A partir do instante em que um grupo de pessoas começa a relatar experiências comprometedoras de seus estados emocionais, intelectuais e físicos, típicos de um caso de abdução, nos vemos diante de uma situação passível de ser reduzida a uma apreciação mais primária, de cunho psicossociológico. É perfeitamente possível estabelecer a influência cultural nos conteúdos de determinados relatos de abdução, identificando a construção do argumento com o padrão de seriados de televisão, filmes, livros de ficção científica etc.

Aprimorando a ciência — Em muitas dessas experiências os componentes de maior impacto referem-se à origem dos prováveis raptores e as circunstâncias do fato. Tal constatação já justifica a atenção por parte de profissionais da área da saúde mental – psicólogos e psiquiatras – e da sociologia, e como conseqüência induz a identificação dos fatores psicológicos e sociais envolvidos. Ademais, se houver indícios mensuráveis em termos empíricos, como fotos, filmes, vestígios químicos, resíduos metálicos e outros, deverão ser submetidos à análise em um laboratório competente. Seria possível assim trazer à tona uma realidade objetiva e independente do protagonista dessas vivências, dando margem a conjecturas sobre a origem externa do fenômeno, situando-o em um contexto muito mais amplo.

A Ufologia, por sua própria natureza multifacetada, é considerada uma área potencial de estudos, pois gera demanda de praticamente todas as ciências, como se verificou no conclave sobre abduções realizado no Instituto de Tecnologia de Massachusetts [Massachusetts Institute of Technology, MIT], marco no avanço do reconhecimento da relevância desse complexo fenômeno para o saber humano. A Ufologia tem contribuído sobremaneira para o aprimoramento da própria ciência, estimulando o seu desenvolvimento mediante o comprometimento de profissionais em distintos projetos de pesquisa por todo o mundo. Estudos e teses têm sido elaborados em várias universidades, departamentos e institutos de pesquisa, seguindo uma linha científica rigorosa. Esforços e recursos são aliados e produzem resultados animadores.

No entanto, ainda se faz necessária, sem dúvida, uma aguda crítica às investigações do fenômeno das abduções, particularmente aquelas realizadas no Chile. Os poucos grupos ufológicos amadores que surgiram entre os anos 70 e 90 no país foram incapazes de abordar de maneira séria essa problemática. Havia situações patéticas com relação ao modo de encarar notícias dessa natureza por parte dos aficionados por UFOs. Certa vez, por exemplo, uma mulher se apresentou em um desses verdadeiros “clubes de discos voadores” informando estar vivenciando uma abdução.

Ela apresentava marcas pelo corpo, certa consciência sobre sua experiência e algumas situações de amnésia. A atitude dos “investigadores” foi a de somente escutá-la. Não tomaram nenhuma iniciativa de procurar um psicólogo ou hipnólogo, e nem sequer a entrevistaram para buscar antecedentes de avistamentos ou abduções. Tampouco traçaram um perfil psicológico e histórico da abduzida ou sondaram a área onde ela disse ter vivido suas experiências.

Ausência de testes psicológicos — O único esforço feito por outro grupo de ufólogos, para validar o relato de outro caso de abdução, foi o de compará-lo a uma experiência similar, encontrando apenas uma característica comum. Ou seja, a veracidade do relato estava baseada na casual coincidência de um detalhe repetido em outra suposta abdução. Neste caso, igualmente, é até desnecessário dizer, testes psicológicos não foram aplicados. Ocorrências clássicas como a do cabo do Exército Chileno Armando Valdés – seqüestrado por uma luz desconhecida na madrugada de 25 de abril de 1977, que teria vivido cinco dias em apenas alguns minutos, conforme indicava a sua barba crescida –, nunca tiveram prosseguimento científico e menos ainda trato responsável.

Para se ter uma idéia, Valdés chegou a ser submetido a degradantes sessões de eletrochoque, que lhe deixaram seqüelas muito piores às acarretadas por seus supostos raptores extraterrestres. Seu estado emocional foi tão abalado que não permitiu um trabalho de análise mais rigorosa. A combinação de vários fatores desfavoráveis impediu a investigação científica de certas denúncias. Todavia, desde os anos 40 são registradas em todo o mundo – e mais uma vez, especialmente no Chile – ocorrências com as mesmas características do Caso Valdés. Trata-se de um importante antecedente a ser considerado.

Os produtos ufológicos, cada vez mais consumidos por todos, como programas de televisão e literatura de ficção científica, podem ter influenciado na propagação de ocorrências inusitadas como as abduções alienígenas? Em um caso de 1943, a preceptora, ao observar uma entidade não identificada, pequena e microcéfala, desmaiou ante o impacto da vivência. A criatura, antes de desaparecer, deixou duas pegadas formadas por um líquido viscoso. A ficção científica já não teria antecipado experiências como essa? Para prejuízo da Ufologia, muitos ufólogos, por incapacidade, desinformação ou falta de recursos, negligenciaram esses aspectos, deixando-os se perderem no tempo.

Resgatando casos clássicos — Nosso grupo, a Associação de Investigações Ovniológicas Nacionais (AION), está atualmente tentando preencher esse vazio mediante um projeto denominado ABD, coordenado pelo doutor Mário Dussuel e com a participação e apoio de vários investigadores. Em primeira instância, os estudiosos resgatam e agrupam antigos casos de seqüestros. Na etapa seguinte, procuram saber o paradeiro dos seus protagonistas para agendamento de entrevista pessoal, caso ainda queiram falar de suas experiências. Posteriormente, é feita uma avaliação de suas vidas, para atestar a veracidade do relato.

As pesquisas algumas vezes não se concluem de imediato, requerendo acompanhamento. Um dos tópicos relevantes desse projeto é a análise da influência dos meios de comunicação – sobretudo da televisão e do cinema, com seus seriados e filmes de ficção científica – junto ao grande público. Se por um lado os efeitos culturais são lancinantes, por outro não chegam a representar parcela significativa dos casos de contatos imediatos.

Ou seja, a influência, em termos ufológicos, é um tanto débil. Principalmente dos Estados Unidos nos chegam múltiplos casos de abduções espetaculares, em que as evidências estão circunscritas ao mero relato da testemunha. Não há limites para o abduzido – sua fantasia corre solta, superando a de muitos autores de ficção científica. Quando analisamos a consistência interna desses relatos, no entanto, deparamo-nos quase sempre com uma repetição enfadonha dos conteúdos proporcionados por uma verdadeira subcultura ufológica. Hibridizações extraterrestres surgem por todos os lados, confundindo-se e concorrendo com seriados como Arquivo X e uma mixórdia de produtos vendidos em lojas especializadas e até em supermercados.

Pode parecer ridículo, mas a comercialização de máscaras e trajes de ETs tipo greys [Cinzentos] é conseqüência direta de uma febre ufológica disseminada pelos próprios abduzidos e ufólogos. Gerou-se um “consumismo ufológico” de cunho fetichista e mercadológico, assimilado por parte significativa da população. Torna-se muito difícil avaliar se a alegada experiência é fruto de uma real intervenção extraterrestre, dos conteúdos internos inconscientes ou da moda disseminada pela mídia. Os pesquisadores devem, portanto, ficar atentos e analisar todos os aspectos cientificamente.

O astrofísico e ufólogo J. Allen Hynek, quando fundou e dirigiu o Center for UFO Studies [Centro para Estudo dos UFOs, CUFOS], já chamava à atenção para as raras experiências de abduções em que aparece um “UFO real”, descartando a esmagadora maioria dos casos, que considerava produto de sonhos e alucinações. No Chile, curiosamente, certos abduzidos dizem ter sido raptados em sonhos, o que nos tem permitido realizar uma aproximação com as partes sensíveis do fenômeno, circunscrevendo-as em suas dimensões ufológicas e psicossociológicas.

Engravidadas por ETs — Em janeiro de 1994, a cidade chilena de Lota foi surpreendida por uma onda de aparições de objetos voadores não identificados. Entre as diversas testemunhas havia até um membro do Corpo de Bombeiros. Ele confirmou a passagem de três artefatos discóides, que produziram grandes clarões, afetando os sistemas elétricos da cidade. No mesmo momento, um integrante do corpo de reserva dos carabineiros [Policiais] da região registrou no livro de ocorrências da corporação o avistamento de um disco voador.

Conforme o relato, encontrava-se em seu quarto quando observou um feixe de luz branco-amarelada entrando através de sua janela e seguindo em sua direção. Ao ser atingido, perdeu completamente a consciência. Ao recobrá-la, não estava mais no quarto, e sim na sala de estar, sem saber como havia chegado lá. Marisa, uma jovem dona de casa, afirmou na época estar sendo continuamente abduzida por entidades alienígenas de diferentes raças. Suas experiências começaram quando era menina.

Certa noite, enquanto dormia, diz ter sido levada a um UFO por criaturas rosadas. A partir daí, passou a ser portadora de diversas mensagens de cunho semi-religioso relacionadas ao fim do mundo. Em uma dessas abduções, os supostos alienígenas a teriam engravidado para fins de reprodução e experiência genética. Extraíram seu bebê com poucas semanas de vida no “plano astral” e em seguida a incumbiram de uma importante missão. Marisa solicitou ser urgentemente hipnotizada, porque, segundo alegou, tinha “amnésias estranhas enquanto sonhava”.

Os dois casos supracitados são representativos de dois estilos de relatos com os quais temos nos confrontado. O primeiro geralmente se enreda numa somatória de variáveis e convida a investigações em diversas frentes, pois coloca em cena muitas observações simultâneas de UFOs de características anômalas e completamente alheias ao cotidiano. O efeito psicológico é forte pelo fato da pessoa ter vivenciado de forma consciente grande parte do processo. Aqui é necessária uma enquete nos arredores da área do provável seqüestro com vistas a encontrar outras testemunhas. Essas vivências geralmente são únicas.

A personalidade é afetada como a de qualquer pessoa normal ante um fato anômalo e não apresenta sintomas de patologias psicológicas. Os contrastes entre os dois tipos de casos são notáveis. Em primeira instância, visões de luzes estranhas são relativamente comuns. Já o caso de Marisa surgiu logo depois que um canal de televisão passou a transmitir uma entrevista com um sujeito desconhecido da comunidade ufológica, de um país latino americano. Ele assegurou que há mulheres sendo engravidadas por extraterrestres no Chile. Entretanto, na hora de apresentar provas dessa alegação, saiu-se com evasivas. Sem qualquer constrangimento, justificou sua total falta de rigor, seu comportamento tendencioso e o excesso de fanatismo com o pueril e ridículo argumento da falta de interesse por parte dos cientistas.

Estes, no seu entender, teriam ficado tão impressionados com as “provas” – não apresentadas – a ponto de preferir se passar por desentendidos, atribuindo tudo a distúrbios psicológicos e à carência afetiva. Ora, qualquer cientista diante de provas válidas e contundentes não deixaria de reconhecer isso e trataria de explorar ao máximo a descoberta de algo extraordinário, como por exemplo, uma criança produto de hibridização extraterrestre, processo que se tem aludido nos últimos anos.

Manipulando sonhos — “Vários tipos de seres, uns cinzentos, outros ruivos e altos, sempre me seqüestram quando durmo. Algumas vezes chegam a me disputar, lutando por mim”, declarou Roberta em agosto de 1993. “Encontrava-me dormindo e me vi em uma grande sala. Observei umas pequenas criaturas levando-me através de um corredor branco”, declarou Berta em junho de 1996. “Minhas abduções ocorrem sempre no ‘astral’. Tenho visto eles um sem número de vezes. Chegaram até a me levar a seu planeta natal, Vênus. Nele vi lindas paisagens, inclusive cascatas”, declarou Diana em julho de 1996. “Acordo muito cansada, pois me sugam toda a energia enquanto viajo com eles.



Fecho os olhos e de imediato entramos em contato e eles me levam”, declarou Rosário em julho de 1996. Esses fragmentos de relatos ilustram um aspecto interessante do fenôme no das abduções alienígenas.
O mundo onírico constitui uma dimensão fundamental para as pessoas abduzidas repetidas vezes enquanto dormem. Os símbolos emergentes configuram novos sentidos e significados ao convencional. A personalidade se transforma e experimenta sensação de plenitude e satisfação. As agruras do cotidiano são matizadas por elementos atenuadores da rotina, da solidão, do vazio, do trauma ou da frustração.

É aqui, neste espaço do subjetivo, que são desenvolvidos os principais argumentos da “abdução”. O valor da mensagem ou o calibre da profecia influenciarão diretamente na freqüência das experiências e realismo relatado pelas vítimas. O dormir, portanto, passa a ser para o abduzido o estado no qual é possível alcançar, involuntária e automaticamente, dimensões paralelas e entrar em contato com extraterrestres – seres esses manipuladores do psiquismo e da sexualidade.

Tais são os aspectos principais de um fenômeno situado numa dimensão eminentemente psicológica e não propriamente física. A mente tece argumentos de acordo com os símbolos urdidos por uma cultura tecnológica. A inteligência extraterrestre é vista inconscientemente como o modelo máximo a ser alcançado. Os sonhos passam a ser o subterfúgio onde são expressos, de maneira camuflada, os conceitos deglutidos e elaborados pela própria pessoa devido a sua crença em relação aos ETs. É um ato subjetivo convertido em objetivo pela própria abduzida e por ufólogos desejosos em encontrar seqüestrados por extraterrestres a todo custo. Durante a fase da comunicação costumam emergir conteúdos de caráter apocalíptico. A abduzida torna-se depositária de um conjunto de informações, cujo aspecto mais contundente é a submissão aos mandamentos de Deus.

A abduzida Diana foi instruída, em junho de 1996, a ser fiel aos juízos de Jesus, reforçando de maneira enérgica a noção de um Deus único e benevolente. Aproximadamente 95% das abduzidas são portadoras de mensagens dessa natureza, as quais refletem suas próprias crenças e expressões de pressupostos espirituais calcados em uma cultura marcadamente judaico-cristã – em simbiose com elementos da cultura tecnológica moderna destituída de ética e valores. Tudo isso soa como legítimo protesto ou reação sintomática ante o cada vez mais incerto futuro da humanidade, corroborando o fato dessas vivências serem uma “tecnologização” dos mitos religiosos do ocidente.

“Sentia um grande prazer enquanto dormia, como se alguém estivesse fazendo amor comigo. Ao despertar, comecei a acariciar uma criatura pequena e viscosa, que se encontrava em cima de mim. Aí apareceu outro ser na porta e disse àquela criatura: ‘Vamos, ela não nos serve’. A partir dessa experiência venho mantendo contato com eles todos os dias. Conversamos e encontro com eles no astral”, declarou Angélica em janeiro de 1995. “Abri meus olhos e me vi num recinto branco, sobre uma cama da mesma cor, tendo ao lado um deles completamente despido. A partir desse instante minha memória se desvanece naquele sonho”, declarou Berta em julho de 1996.

Conteúdos sexuais — Cedo ou tarde, conteúdos sexuais emergem das experiências. Na minha acepção, se tratam de símbolos de compensação psicológica. Conforme pudemos constatar mediante detalhadas entrevistas, 90% das mulheres abduzidas não tinham um relacionamento estável. Detectamos também problemas diversos relacionados à sexualidade. Destarte, a gravidez acaba adquirindo um significado quase sagrado para a seqüestrada. Ela se sente tal qual a Virgem Maria, uma escolhida dos céus, incumbida de atender objetivos supremos ao levar a “semente do universo” no ventre.

Não redutíveis a explicações psicológicas são os indícios da presença de um UFO verdadeiro. Em todos os casos de abduções investigados pela AION deparamo-nos com a total ausência de discos voadores e observações em horas de vigília. Absolutamente todas as experiências desse tipo transcorreram enquanto as pessoas dormiam. Não houve nenhum instante em que as vítimas estavam despertas.

Quase todas essas experiências são perfeitamente explicáveis em termos de alucinações hipnogógicas e hipnopómpicas. O primeiro estado se produz quando a pessoa começa a despertar e se encontra saindo do sonho. Nessa transição para a vigília afloram elementos do próprio inconsciente. O segundo estado tem o mesmo mecanismo, porém no sentido inverso, ou seja, quando a pessoa começa a ingressar no estado de sonho.

Mas a ausência de observações de UFOs e a provável interação destes com a preceptora constituem características importantes, que atestam a inexistência de uma vivência consistente. O resto da história se transforma em algo perfeitamente previsível. A ausência de um UFO real impossibilita relatos de testemunhas nas proximidades e acréscimo de mais detalhes à ocorrência. A investigação torna-se falha no aspecto científico, não se distinguindo das notícias marcadas por uma perspectiva explicável pela via psicológica. Um sentido messiânico latente perpassa todos os relatos de pseudo-abduções.

A abduzida se considera escolhida para desempenhar uma importante missão. A entidade abdutora é elevada em sua hierarquia e revestida de aura espiritual divinizante. A abduzida tende a suavizar os traços grotescos e atribuir ao raptor qualidades dignificantes: “Era um ser de cabeça grande, olhos avultados e penetrantes, porém muito sábio”, disse Rosário.

“Seu tamanho era enorme, mas de rosto muito angelical”, disse Diana. As atitudes de quem passa por essas experiências são nitidamente antropocêntricas [Com tendência a conceber o universo em termos de experiências ou valores humanos]. O aspecto central da experiência versa em torno da preocupação dos extraterrestres em relação ao futuro da humanidade. Todos os esforços são desprendidos com a finalidade de salvaguardar a espécie humana e a intermediação é vital para o cumprimento dos propósitos alienígenas.

À luz da racionalidade desapaixonada, verificamos a prevalência de um sentido bastante ingênuo neste quadro. Todos os fundamentos propostos trazem em seu âmago preconceitos e juízos de valor morais, culturais ou religiosos. A própria pessoa afetada exacerba sua necessidade de protestar ante seus familiares e amigos, ou mesmo à sociedade em geral, e o faz por meio das mensagens enviadas desde um “Conselho Intergaláctico” ou o próprio “Jesus Cristo”. Esses são casos mais extremos, quando a hierarquização do abduzido se funde com os preceitos judaico-cristãos internacionalizados e arraigados na consciência do “missionário” imbuído da urgente necessidade de sacralizar um mundo desprovido de alma e espírito.

Sinal de alerta — Na maior parte dos casos cujo fenômeno vivenciado se encaixava perfeitamente no aspecto psicológico, a variável das experiências traumáticas – lares mal formados, autoritarismo paterno, casamentos infelizes etc – é admitida pelas próprias protagonistas. Há inclusive tentativas forçadas de explicar os mesmos processos traumáticos da infância contextualizando-os no parâmetro da abdução. “Os sofrimentos de minha infância eram necessários para purificar minha alma e assim poder ser abduzida”, declarou Diana em julho de 1996. Antes de encararmos isso como sublimação positiva, devemos tomar tal declaração como sinal de alerta, pois se trata do indicativo sintomatológico de nova patologia psicológica, produto de instâncias traumáticas individuais mescladas com situações sociais mencionadas anteriormente.

Todos os pesquisadores e profissionais da área devem cuidar para evitar a massificação desse tipo de comportamento doentio. A sintomatologia é parte de uma diversidade de reações geradas no interior da própria sociedade ante a incerteza provocada pelas rápidas transformações tecnológicas em curso e a pouca adaptabilidade da consciência humana em um mundo dominado pelas incertezas. A mente fabrica respostas visando superar temores, e para tanto recorre a mitos, símbolos e elementos mágicos revestindo-os com aparatos espaciais.

Objeto flutuando — “A luz pequena girava ao redor do caminhão e meus dois acompanhantes não se precaveram do acontecido, pois já era tarde e dormiam atrás de mim. De repente, a luz ascendeu a uma elevada altitude. Vi como dela se desprendeu um objeto, que desceu suavemente e ficou flutuando a uma distância de 30 m de meu caminhão e a uns três metros de altura. Parei o veículo, desci e fui em direção ao objeto. Desse ponto em diante não me recordo de mais nada. Quando recobrei a consciência estava em direção oposta, ou seja, em frente ao caminhão. Meus acompanhantes, aterrorizados, garantiam ter me visto sendo materializado do nada”, declarou Rene em janeiro 1993. “Estava caminhando em direção a minha casa durante a noite e de repente uma massa de luz acendeu do meu lado esquerdo.

Perdi a consciência e quando recobrei a mesma, me encontrava afastado cerca de 20 m do lugar onde estava originalmente, com uma leve queimação em um lado do rosto. Um mês depois me submeti a um exame médico e a doutora me indagou sobre uma cicatriz em meu braço: ‘Quando o senhor operou este braço? ’ Estupefato respondi jamais ter sido operado em minha vida. A doutora, por sua vez, replicou: ‘Como não, se há pontos em seu braço?’ ”, declarou Mário em janeiro de 1995.

“O objeto estava flutuando no meio da estrada. De meu veículo observei quando ele se deslocou ligeiramente para o lado, abrindo passagem para um caminhão. Mas quando enfrentei o objeto, este não se esquivou, paralisou meu veículo e perdi a consciência por um período de duas horas, pois meu relógio parou no instante da experiência”, declarou Heitor em maio de 1996. Experiências ufológicas de alta relevância como essas, nas quais os fatos em si são conseqüências de situações mais objetivas, porém de estranha natureza, continuam sem explicação e talvez assim permaneçam por muito tempo. As dificuldades residem não somente nos aspectos metodológicos – a demandar aperfeiçoamentos –, mas também nos suportes intelectuais aos quais estamos acostumados e quase sempre reformulados ante novos paradigmas. Nas experiências de abduções é possível apreciar a existência de uma gama de elementos impregnados de caráter muito mais global.

Caso houvesse a intervenção de agentes externos, testemunhas poderiam confirmar a aparição de UFOs nos locais das abduções. Quem observa tais fatos se encontra em estado de completa consciência e lucidez, fornecendo relatos na maioria das vezes isentos, distanciados e objetivos. Já as seqüelas físicas e psicológicas dos abduzidos se explicam pelas vivências de caráter traumático. Muitos as mantêm em sigilo por anos, tomando o cuidado de disfarçá-las. Temem ser expostos e estigmatizados socialmente. Os temores iniciais giram em torno da exeqüibilidade recorrente das experiências. Elas poucas vezes o são. Porém, quando isso ocorre, a personalidade do abduzido pode ter desenvolvido incrível resistência psicológica e não sofrer impacto emocional tão forte quanto foi no começo. Um abduzido aqui do Chile efetivamente apresentou todos os sintomas característicos de uma vivência real, entre eles lapsos de memória. Em muitos casos os UFOs estiveram presentes e foram testemunhados pelos moradores das proximidades. Na totalidade dos casos, essas pessoas nunca tiveram contato com as pessoas abduzidas. Fica descartado, portanto, quaisquer mecanismos de indução.

Da curiosidade ao ceticismo — Os UFOs eram em sua maior parte objetos esféricos de cores variando entre o amarelo e o alaranjado. As descrições eram quase sempre coincidentes, senão exatamente idênticas, não variando de região para região. Ademais, as testemunhas procuraram antes uma explicação convencional para o fenômeno, comparando-o com algo conhecido, estando alheios ao fato de ter havido nos arredores uma abdução por alienígenas. As reações variavam da curiosidade ao total ceticismo.

A ausência de patologias psicológicas nas testemunhas, em contraste com as dos abduzidos, é um dado deveras interessante e revelador. Os que apenas avistaram as naves continuam vivendo normalmente. Já os abduzidos, procuram se destacar e ascender a patamares inacessíveis à quase totalidade dos seres humanos. Devemos ser capazes de ver nessa atitude algo oculto e subjacente. Para tanto, temos que abandonar nossas próprias condicionantes culturais e históricas e mudar a forma como encaramos e interpretamos a realidade.

Fonte:Revista UFO


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2008-12-29

Governo Brasileiro libera mais um lote de Segredos Ufológicos  


A campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, lançada em 2004 pela Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) através da Revista UFO, comemora mais um feito em 2008.

É como se fosse um presente de Natal e pra fechar com chave de ouro esse ano e iniciar 2009 com a certeza de que muitas coisas boas ainda virão sobre os segredos ufológicos no Brasil. Pois bem, o Governo acaba de oferecer mais um lote de documentos ufológicos, desta vez sobre a Operação Prato, mostrando de forma inequívoca que nossas autoridades militares jamais se descuidaram do assunto e sempre tiveram a questão da presença alienígena na Terra em primeiro plano.

É nada menos do que um arquivo PDF de mais de 80 páginas inéditas sobre a missão militar que mais próxima chegou de desvendar a realidade ufológica em todo o mundo, a mais expressiva iniciativa de uma nação para contatar nossos visitantes extraterrestres – e que teve sucesso.

Clique aqui e baixe o documento em PDF

Quem trabalha, alcança! Tem sido assim com a Revista UFO durante todos os seus quase 25 anos de existência. Tem sido assim com a Equipe UFO, que não se cansa de trabalhar pela organização, coesão e responsabilidades da Ufologia Brasileira. Tem sido assim com a Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), que lançou esta iniciativa pioneira e a mantém firme.

A. J. Gevaerd (editor Revista Ufo)

Mais um passo bem dado e bem sucedido

Em 1997, o coronel Uyrangê Hollanda nos abrira um horizonte fantástico, que levou ao início de uma guerra por informações que hoje apresenta mais um resultado positivo, mas que ainda não acabou. Nesse sentido, é impressionante como a Operação Prato, finalizada há mais de 30 anos, e há mais de 10 revelada aos ufólogos, consegue concentrar os esforços na busca por novos fatos e, obviamente, uma atenção ímpar desta Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU). O documento, agora disponibilizado para toda a Comunidade Ufológica Brasileira pode parecer pouco, diante do número de páginas. São apenas 86, se comparadas às mais de 500 levantadas extra-oficialmente por esta mesma Comissão. Temos certeza que muitas ainda estão acobertadas nos obscuros e ainda insondáveis arquivos do Ministério da Defesa.

Entretanto, para quem não se cansa de admirar e pesquisar uma coisa tão fantástica como foi esta operação realizada pela Aeronáutica entre 1977 e 1978, estando acostumado a folhear suas centenas de páginas disponibilizadas desde a década de 90 no site da Revista UFO, a novidade que apresentamos cai como um colírio nos olhos. A última conquista da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já vem revestida de um significado muito especial para os aficionados pela boa e velha Ufologia de qualidade, que está diversificando seus ramos de estudo pela própria necessidade de entendimento do fenômeno, mas que nunca abandonou seu trabalho investigativo.

É este tipo de estudo concatenado e dinâmico que mostra, agora, seus resultados e derruba mais uma parede do acobertamento. Brindamos a todos, nestas festivas datas de fim de ano, com alguns ingredientes diferentes aos “pratos” que já tínhamos, que vão além das informações contidas na documentação antes apresentada. Por isso, a boa nova nos soou como se fosse um sino, anunciando um belo presente de Natal.

Um destes novos ingredientes vem de onde o documento hora apresentado teve origem: o fechado e temido órgão da Ditadura Militar, que antes tinha o nome de Serviço Nacional de Informação (SNI). Este órgão do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) é hoje chamado de Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Foi assim transformado no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, no intuito de tirar seu estigma impregnado durante os anos de chumbo do militarismo.

A chancela governamental nas páginas iniciais deste documento, que foram redigidas pelos agentes do SNI sob forma de “Arquivo Cronológico de Entrada” (ACE nº. 3370/83), é o que faz a diferença em relação à versão anterior da Operação Prato, retirada direto da Aeronáutica. Ao mesmo tempo, o fato desse documento estar disponível nas pastas do Coordenadoria Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal (COREG-AN), concede-lhe a definitiva autenticidade.

Ou seja, juntamente com o que os ufólogos da CBU conseguiram anteriormente com os relatos e documentos fornecidos pelos militares da Força Aérea Brasileira, o ACE nº. 3370/83 faz com que o Governo Brasileiro comprove definitivamente que os extraterrestres estiveram na Amazônia brasileira naqueles meses da operação, e ainda depois de sua finalização.

Tal jóia da Ufologia Brasileira só pôde ser desenterrada após a CBU protocolar, em dezembro de 2007, o Dossiê UFO Brasil na Casa Civil. Este documento foi fundamental na primeira abertura oficial do assunto no país, pois acionou a Lei 11.111/2005. Esta lei levou o presidente Lula a assinar decreto ordenando os órgãos públicos a enviarem seus documentos com prazo de sigilo vencido para o Arquivo Nacional. Este fato representa, sem sombra de dúvida, a maior vitória da Ufologia Brasileira nos últimos tempos e nos enche de orgulho.

Mas a guerra não acabou, pois vencemos apenas as duas primeiras batalhas. Existem mais informações que os militares ainda não liberaram, inclusive da própria Operação Prato. A CBU sabe disso e já está recarregando sua artilharia para começar 2009 renovada e com força total, fazendo girar a roda da história através da verdadeira Ufologia.


Parabéns e obrigado à Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) e Revista UFO pelas conquistas.

Linksduzão.


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2008-12-09

Governo Brasileiro libera parte dos arquivos ufológicos secretos  


Um “jeitinho brasileiro” foi o comentário menos depreciativo que os ufólogos da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU) encontraram para explicar os documentos ufológicos enviados pelo Ministério da Defesa à Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal (AN/COREG).


As pastas enviadas à COREG, contendo 213 páginas de cópias xérox mal feitas e alguns recortes de jornal, representam menos de 1% do que os ufólogos solicitaram no Dossiê UFO Brasil.

Para o membro mais otimista da CBU, após a liberação dos arquivos ingleses, pelo menos a ponta do iceberg já pode ser vislumbrada. Entretanto, a conclusão mais sensata entre os ufólogos é a de que se tornou inevitável medidas mais enérgicas para arrancar o resto do Ministério da Defesa.

Numa entrevista concedida ao portal do jornal O Globo, em janeiro de 2008, o brigadeiro José Carlos Pereira, um dos homens mais bem informados sobre a documentação ufológica brasileira, deu a entender que os ufólogos poderiam se decepcionar com os arquivos que seriam liberados pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).

Mas quando entrevistado pela Revista UFO, em março deste ano, ele não só confirmou a existência de farto material, inclusive a parte solicitada pelo Dossiê - que se encontra tanto no Comdabra quanto na sede do Comando da Aeronáutica (MD/COMAER) - como confirmou existir muito mais, inclusive no antigo Serviço Nacional de Inteligência (SNI), atual Agência Brasileira de Inteligência (ABIN).

Disse ainda que a forma para acesso a esses documentos seria através da Casa Civil, que é exatamente onde a primeira cópia do Dossiê está, desde que foi protocolada no dia 26 de dezembro de 2007.

Somente 10 meses depois, em 31 de outubro de 2008, que as cópias de alguns desses documentos ufológicos militares foram enviados à COREG, mas não continham a maior parte das milhares de páginas, fotos e horas de filmes dos arquivos do COMAER. A parte principal, como a Operação Prato e a Noite Oficial dos UFOs no Brasil, não foi disponibilizada.

Vale ressaltar que só as três pastas conferidas manualmente pelos membros da CBU, quando de sua visita ao CINDACTA em maio de 2005, incluindo esses dois casos citados, continham bem mais do que as 213 cópias enviadas ao AN. Além do mais, como já fora motivo de desconfiança antecipada por este membro da CBU, nada da Marinha e nem do Exército foi disponibilizado.

A sensação geral que ficou na CBU, após a confirmação do parco material, foi a de que esse primeiro ato do Ministério da Defesa não passou de uma brincadeira de mau gosto, tentando-se passar um atestado de estupidez e incompetência aos ufólogos signatários do Dossiê UFO Brasil. Seria a esta “abertura à brasileira” que o brigadeiro se referia na sua entrevista ao portal do Globo? Provavelmente, pois quando comentamos com o próprio sobre a iminência de se buscar o restante dos documentos na justiça, prontamente o oficial da reserva, como lhe é de costume em seus comentários sucintos, arrematou: “já passou da hora”.

O material, que já está disponível a quem quiser conferir, trata-se de cópias dos originais, distribuídos da seguinte forma:

Pasta 1 – 1952 – Caso Barra da Tijuca
Pasta 2 – 1954 – Relato de um comandante da VARIG e síntese de ocorrências de avistamentos
Pasta 3 – 1955 – Relato sobre UFO em Araras (SP)
Pasta 4 – 1956 – Relato sobre UFO em São Sebastião (SP)
Pasta 5 – 1962 – Caso Duas Pontes, de Diamantina (MG)
Pasta 6 – 1968 – Relatos diversos no estado de (SP)
Pasta 7 – 1969 – Relatos diversos nos estados de SP, MG e RJ
Pasta 8 – 1969 – Boletins do SIOANI
Pasta 9 – 1969 – Recortes de jornaisde abril a junho

Como se pode notar, o Ministério da Defesa não só passou a perna na Casa Civil, mas em toda a comunidade ufológica brasileira, numa atitude frontalmente ilegal, uma vez que existem incontáveis outros documentos com prazo de sigilo vencido, que já deveriam ter sido enviados ao AN, conforme decreto do presidente Lula assinado já com base na Lei 11.111/2005. Além do que, a lei manda que os originais sejam enviados, e não cópias. Só que agora, com esse ato, os militares o fizeram oficialmente, abrindo espaço para a CBU se utilizar de um remédio constitucional chamado mandado de segurança, a ser impetrado no Supremo Tribunal Federal. É o que os ufólogos já estão providenciando.

Entretanto, não se pode esquecer que este é apenas o pontapé inicial que obviamente nos levará a uma abertura total e irrestrita. A guisa dessa primeira abertura, já se vislumbra outras em curtíssimo prazo. Por exemplo, a CBU descobriu uma forma e já acionou o Arquivo Nacional para executar uma busca geral em todos os documentos lá guardados. Alguns órgãos subordinados ao Poder Executivo, os quais, obedecendo a ordem presidencial, diferentemente do que fez o Ministério da Defesa, enviaram muitas das suas pastas geradas no período de repressão militar à COREG.

Algumas destas possuem referências a investigações de UFOs. Como relatado acima, alguns dos documentos concernentes à Operação Prato, entre outros, foram parar no antigo SNI, por se tratar de assunto de segurança nacional. A atual ABIN, antigo SNI, já enviou vários arquivos à COREG, o que nos dá a possibilidade de buscá-los e encontrá-los, é só uma questão de tempo.

Portanto, a porta dos arquivos ufológicos da ditadura foi destravada, está entreaberta, com grande possibilidade de, em pouco tempo, ficar completamente escancarada. Tal fato, sem sombra de dúvida, representa uma das maiores vitórias da Comunidade Ufológica Brasileira. Esta vitória é dedicada a todos os ufólogos sérios que, capitaneados pela Revista UFOatravés da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, substancialmente colaboraram e continuam a colaborar para este feito inédito no país.

Fernando A. Ramalho

Saiba mais sobre o assunto


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2008-12-05

ETs: O que acontecerá na hora do contato  

"Governos das potências mundiais não admitem, mas já têm planos para o dia do encontro com outras espécies"



Confrontados com o questionamento sobre a existência de vida extraterrestre, os cientistas se dividem.

Dentro da comunidade acadêmica, os que são céticos alegam que apenas formas de vida muito simples poderiam ser encontradas em outros planetas, mas insistem em que a vida inteligente somente é possível na Terra. Baseiam-se no fato de que nosso mundo possui atributos físicos únicos, incluindo um campo magnético que desvia raios cósmicos mortais e uma Lua que absorve asteróides e faz com que o eixo vertical do planeta não flutue loucamente.

Estas características protetoras, que não estariam presentes facilmente em outros orbes espalhados pelo cosmos, fariam da Terra um lugar singular e seguro para a evolução de formas primitivas em seres inteligentes.

No lado oposto, cientistas mais ousados lançam mão de equações matemáticas complexas para demonstrar a possibilidade de haver vida extraterrestre no espaço exterior. Baseiam-se, principalmente, na famosa Equação de Drake, que une a probabilidade de descobrir inteligência extraterrestre a fatores diversos e mensuráveis, como o tamanho do universo e o número de estrelas com sistemas e planetas parecidos com o nosso.

Com o descobrimento de novos planetas além do Sistema Solar, os chamados exoplanetas – até agora já encontramos cerca de 300, e a cada dia surgem novos registros –, aumentam as probabilidades de encontrarmos vida inteligente fora da Terra. Ou seja, o que é óbvio para os ufólogos há décadas, começa a ser uma suspeita para certos segmentos da comunidade acadêmica.

O primeiro contato

Apesar deste desencontro entre os diversos segmentos científicos, que ainda estão longe de abraçar unânimes uma posição quanto à existência de outras espécies inteligentes no universo, os Estados Unidos, assim como outras potências mundiais, já têm preparada uma série de dispositivos de emergência nuclear e de defesa biológica para quando ocorrer o primeiro contato em massa com uma civilização extraterrestre.

Pouca gente sabe disto, mas o governo norte-americano estima que isso possa de fato ocorrer, e encara tal situação de maneira similar a uma invasão de seu território por outra potência, com um conjunto de medidas que podem ser implementadas de imediato. E se é assim, é certo que reconhecem que estamos mesmo sendo observados por outras formas de vida – porque, se não fosse assim, que razão teriam os EUA para se prepararem para isso, com tantos esforços e gastos?

Uma possibilidade que se aguarda é a de que a humanidade venha a saber da existência de civilizações extraterrestres de modo oficial, isto é, que obtenhamos a prova indiscutível de que não estamos sós. A comunidade ufológica defende que esta prova já existe há décadas, abundantemente, mas que as potências mundiais a escondem em seu processo de acobertamento ufológico.

Para a comunidade acadêmica, a prova teria que vir de esforços como o Projeto SETI[Search for Extraterrestrial Intelligence ou Busca por Inteligências Extraterrestres], que, com financiamento privado, usa radiotelescópios do mundo inteiro para varrer o céu e, assim, captar sinais de rádio eventualmente emitidos por civilizações avançadas. Nada além disto é sequer cogitado pelos meios científicos.

Porém, se alguma destas civilizações receber a mensagem que estamos enviando, a entender e responder, ou se por acaso também estiver emitindo sinais, poderemos ainda levar muitos anos e até décadas para saber, por causa das enormes distâncias que nos separam. Isso apenas retardaria nossa preparação para o primeiro contato oficial em escala global.

Muitos imaginam o encontro com ETs sendo feito com uma revoada de naves e os governos levam isso a sério.






Adolfo Gandin Ocampo/Revista UFO
/Linksduzão


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2008-12-04

ALIENS: Mais de 70% acredita ou acha possivel a existencia de ETs  

A grande maioria dos leitores do meu blog - mais de 70% - acredita ou acha possível a existência de extraterrestres, segundo enquente que realizei aqui durante 10 dias, onde 189 pessoas (muito obrigado) votaram e deram sua opinião.




Britânicos acreditam mais em ETs do que em Deus [Revista Super Interessante]

Uma pesquisa feita por um jornal revelou que britânicos acreditam mais em fantasmas e extraterrestres do que em Deus. Das 3 mil pessoas entrevistadas, 58% afirmaram acreditar em coisas sobrenaturais e ETs, enquanto 54% deles disseram acreditar em Deus (alguns acreditavam nos dois). As mulheres são as mais descrentes.


Em grande parte, realizei essa enquete, motivado pelos últimos acontecimentos Ufológicos ocorridos no estado de Santa Catarina, nas primeiras semanas de novembro - onde vários agroglífos (sinais desconhecidos em plantações) surgiram no interior do estado - desencadeando uma procura enorme por esses acontecimentos.

Agroglífo em plantação de trigo em Ipuaçu-SC. [Clique para ampliar]


Meu blog sempre teve uma sessão dedicada à Ufologia - sou muito apreciador- e não poderia deixar de fora mais esse acontecimento, onde tive o prazer de ver pessoalmente esse fenômeno (sinais) e conhecer muita gente importante ligada a essa área.
Ivo (radialista da região), eu (Linksduzão) e A. J. Gevaerd (Ufólogo/ editor da Revista UFO)

Se ainda não viu os posts dedicados a esses acontecimentos, então:

http://linksduzao.blogspot.com/2008/11/extraterrestres-brasil-santa-catarina.html
http://linksduzao.blogspot.com/2008/11/surgem-novos-agroglifos-em-ipuacu-16-11.html
http://linksduzao.blogspot.com/2008/11/novos-circulos-plantao-santa-catarina.html


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2008-12-03

NIBIRU: A Terra vai acabar em 2012 - Será?  

Planetas errantes em rota de colisão com a terra, chegada de ETs, tempestades solares, profecias inventadas... Some todos esses ingredientes e construa a teoria mais popular da internet. O que há de verdade no chamado apocalipse Maia.



Você temeria o futuro se levasse a vida de Tom Cruise, com mais de US$ 300 milhões no banco e presença garantida na lista de celebridades mais ricas do mundo elaborada pela revista "Forbes"? Então imagine o impacto da notícia, divulgada no ano passado, de que o superastro estaria construindo um abrigo subterrâneo de US$ 10 milhões no subsolo de sua mansão no Colorado. Segundo o relato publicado pela revista "Star", Cruise estaria convicto de que a Terra experimentará um contato potencialmente devastador com uma raça alienígena em 2012. Um porta-voz do ator desmentiu a notícia, mas o estrago foi feito. A história do bunker de Tom Cruise circula a todo vapor pela internet. Os adeptos do debate formam um grupo de tamanho indefinido, que se espalha por todos os continentes, e que acredita que a vida em nosso planeta vai mudar, para pior ou para melhor, em 21/12/2012.

Paranóia: rumores dão conta de que Tom Cruise mandou construir um abrigo antiapocalipse. Seus assessores negam a história

Nessa data se encerra um calendário que era usado pelos antigos maias no auge da sua civilização. Por isso, todo o movimento envolvendo o ano de 2012 é chamado genericamente também de "profecia maia". Enquanto o tal dia não chega, a turma se prepara consumindo livros, documentários, DVDs e palestras. Uma busca pelos termos "2012" e "maya" (em inglês) no Google revela mais de 2 milhões de citações. Isso é a ponta do iceberg de uma riquíssima comunidade, estruturada em centenas de blogs, fóruns, sites, portais e até uma versão particular da Wikipédia, o "2012wiki". Em fevereiro foi lançado nos EUA "2012 - Doomsday" ("2012 - O Dia do Juízo Final") e dois outros filmes devem sair até 2010, um deles sob a batuta do diretor de "Independence Day" (1996), Roland Emmerich. Nos últimos dois anos, pelo menos 18 livros sobre o tema chegaram às prateleiras nos EUA, boa parte com termos como "apocalipse" e "cataclisma mundial" em seus títulos. Por aqui, só no primeiro semestre deste ano foram publicadas três obras.

Essa popularidade é o ponto culminante de um processo que começou há duas décadas. Em 1984, o americano José Arguelles publicou "O Fator Maia". Nele mesclava seus estudos sobre o fim do calendário maia com suas próprias idéias apocalípticas. Arguelles disse que a data marcaria o fim do ciclo do Homo sapiens e o início de uma época ecologicamente mais harmoniosa. E conclamou os leitores a se reunirem em várias partes do mundo nos dias 16 e 17 de agosto de 1987 para meditar e rezar, dando um pontapé inicial para o grande dia que ainda estava 25 anos no futuro.

Esse evento, batizado de Convergência Harmônica, atraiu grande atenção da mídia americana e ganhou o apoio de celebridades como a atriz Shirley McLaine. "Arguelles se inspirou em um livro de ficção para criar a convergência harmônica, mas foi ela quem deu início à onda de 2012", afirma Robert Sitler, especialista em cultura maia da universidade Stetson, nos EUA. Arguelles ganhou fama e deu início a um movimento com seguidores no mundo inteiro, inclusive no Brasil. E a New Age ganhou sua própria dimensão profética.

Teorias à la carte

De lá para cá, só fez crescer o número de pessoas que têm desenvolvido suas próprias especulações sobre o que vai acontecer na data tão esperada. E para isso vale recorrer a todas as ferramentas. Um belga utilizou a matemática e a mitologia para fazer uma análise comparativa das civilizações maia e egípcia. Concluiu que as duas são originárias de Atlântida e que o fim do mundo será causado por uma mudança no campo magnético da Terra, relacionada ao ciclo de manchas solares. Um ufólogo calculou a distância entre a linha do Equador e a cidade americana de Roswell, onde um disco voador teria caído. Encontrou o valor de 2.012 milhas - sinal, acredita, de que a queda do óvni foi uma mensagem cifrada sobre a data em que os ETs irão se revelar.

Outro americano usou drogas psicodélicas e um computador para analisar o I Ching e concluiu que o livro é um calendário de eventos que prevê o fim da história humana em novembro de 2012 (a data foi ajustada depois). Um matemático, também usando um software, encontrou uma profecia codificada no Antigo Testamento falando de um asteróide (ou cometa) que atingiria a Terra.

Um jornalista preferiu compilar os dados sobre vulcanismo, terremotos, queda de asteróides, radiação vinda do espaço etc. e concluiu que todos esses eventos devastadores têm forte possibilidade de acontecer em um futuro muito próximo. E é essa discussão, onde cabe tudo, que está entupindo a internet e as prateleiras. "Há muito pouco de maia nessa história. Essas profecias nada têm em comum, exceto o fato de se referirem à mesma data e apostarem numa transformação radical", diz Sitler.

Para o pesquisador inglês Joseph Gelfer, a aposta na mudança seria uma chave para entender essa onda. Gelfer estuda o interesse por 2012 na Austrália e lembra que profecias existem em muitas culturas. "Mas elas se situam num futuro longínquo, não são iminentes. Essa idéia também faz com que algumas das piores características dos nossos tempos, como as guerras ou a mudança climática, sejam vistas como etapas para a transformação", diz.

Outro fator importante é o grande volume de informação pseudocientífica. "Muitos dos que rejeitam os conceitos New Age se interessam pelas profecias de 2012. A maior parte do que se diz sobre o assunto é apresentado como o resultado de rigorosa pesquisa, mas são, na verdade, idéias questionáveis ou pura especulação."

Nas próximas páginas, você vai saber o que os cientistas dizem sobre alguns dos cenários mais debatidos pela comunidade de 2012. E descobrirá o que os próprios maias escreveram sobre a data.

RESGATE ALIENÍGENA

Quem crê em extraterrestres vê esperança da sua chegada à Terra nas profecias de 2012


Será que um dia faremos contato com os ETs?

Talvez o grupo que tenha mais esperanças positivas para 2012 seja o dos apaixonados por OVNIs. Não dispensam o temor de um cataclisma, mas acreditam que a data irá inaugurar uma nova era para a humanidade, marcada pelo contato com os ETs. Eis um exemplo típico de profecia ufológica, colhida entre as centenas de sites que debatem o tema: "Crescem os rumores de que civilizações extraterrestres estão preparando um evento espetacular em 2012.

Ninguém sabe ao certo o que os maias realmente esperavam para o iminente cataclisma. Mas agora muitos centros de pesquisa crêem que a Terra passará por um grande perigo em 2012 e depois. No momento certo, avançadas civilizações extraterrestres resgatarão a civilização humana. De acordo com pesquisadores, a Federação do Universo, representando todas as 88 constelações, virá oficialmente visitar a Terra. Isso porá um fim à ocultação de óvnis em todos os continentes".

Para o Centro de Ufologia Brasileiro - CUB nada acontecerá em 2012 e a vida continuará normalmente na Terra. Para esta instituição isso não passa de especulação.

PROFECIA MAIA

O calendário de conta longa é apenas um entre os vários que os maias usavam. Assim como os nossos meses, anos e séculos, ele se estrutura em unidades de tempo cada vez maiores. Cada 20 dias formam um "mês", ou uinal. Cada 18 uinals, 1 tun, ou "ano", cada 20 tuns faziam um katun e assim sucessivamente. Enquanto o nosso sistema de contagem de séculos não leva a um fim, o calendário de conta longa maia dura cerca de 5.200 anos e se encerra na data 13.0.0.0.0, que para muitos estudiosos (não há um consenso a respeito) corresponde ao nosso 21/12/2012.

Isso não significa que eles esperassem pelo fim do mundo naquele dia. "Os povos ameríndios não tinham apenas uma concepção linear de tempo, que permitisse pensar num fim absoluto", diz Eduardo Natalino dos Santos, professor de história da América Pré-hispânica da USP. Ele diz que há textos míticos maias que falam em idades anteriores ao aparecimento da humanidade atual, e afirmam que a era atual duraria 5.200 anos. "Mas em nenhum lugar se diz que o ciclo que estamos vivendo seria o último." A maioria dos estudiosos acredita que, após chegar à data final, o calendário se reiniciaria. Assim como, para nós, o 31 de dezembro é sucedido pelo 1 de janeiro, para eles o dia 22/12/2012 corresponderia ao dia 0.0.0.0.1.

Entre os milhares de textos maias conhecidos, há apenas um que faz menção à data. Uma inscrição encontrada na ruína de Tortuguero (Costa Rica) diz que nela virá à Terra Bolon Yokte K'u, deus associado à guerra e à criação. Um indício indireto da mesma profecia está nos "Livros de Chilam Balam". Escrita por vários autores após a conquista espanhola, a obra traz previsões para os katuns que, num outro sistema de contagem de tempo, se repetem a cada 256 anos. Para o katun associado a 2012, o livro prevê a chegada de vários seres, entre eles "aquele que vomita sangue" e o deus Kukulcan, muito popular na América Central.

Mas mesmo esses textos talvez não correspondam ao que entendemos por profecias. Natalino diz que, embora os maias tivessem uma visão qualitativa do tempo - havia períodos "benéficos" e "maléficos" - isso não implica que fossem fatalistas. Os finais dos ciclos eram datas religiosamente importantes, pois num deles a idade atual poderia terminar. "Mas os sacerdotes podiam realizar certas práticas que assegurassem a continuidade do mundo", explica Natalino. Ele diz que no período colonial e depois houve rebeliões populares inspiradas pelas profecias de Chilam Balam. "Mas basta dar um pulo à América Central para ver que os maias de hoje estão cheios de projetos e nem um pouco preocupados com 2012."

UM OUTRO OLHAR SOBRE O TEMPO



Conheça as diferenças entre o calendário gregoriano, adotado no Ocidente, e a maneira usada pelos maias para medir o tempo

FOLHINHA

Como os maias registraram 27/12/724



INVERSÃO MAGNÉTICA

Mais uma carga de lenha na fogueira de 2012: suposto enfraquecimento do campo magnético terrestre levaria à incidência letal de partículas solares

A luz e o calor produzidos pelo Sol tornam a vida na Terra possível. Mas, se não fosse pelas defesas que temos contra a radiação e o fluxo de partículas que chegam continuamente vindos da estrela, também não estaríamos aqui agora. Uma das principais defesas de nosso planeta é o seu campo magnético. Explicando de maneira simples, ele possui dois pólos, um norte e outro sul, que atualmente se situam mais ou menos perto dos pólos geográficos.

Mas os geofísicos sabem que, de tempos em tempos, as polaridades se invertem, isto é: o ponto onde fica o pólo sul magnético se torna o ponto do pólo norte, e vice-versa. "Sabemos que centenas de inversões aconteceram no passado, mas não se sabe o que as causa", diz Eder Molina, professor do Instituto Astronômico e Geofísico da USP. A mais recente inversão ocorreu há 700 mil anos. E a próxima talvez esteja a caminho. "Sinais sugerem que alguma coisa está acontecendo. A intensidade do campo entre os pólos norte e sul está diminuindo. Acredita-se que essa diminuição possa ser parte de um processo de reversão, embora isso seja apenas uma hipótese."

A ocorrência de uma inversão súbita dos pólos magnéticos terrestres é um dos cenários apocalípticos previstos para 2012. Será isso que os cientistas estão detectando? "Não", diz Molina. "Os indícios sugerem um processo muito gradual, que levará talvez milhares de anos. Nós conhecemos muito bem o campo magnético terrestre, graças ao mapeamento feito por observatórios e satélites.

Essas informações nos ajudam, por exemplo, a procurar petróleo e minerais valiosos. Se uma mudança brusca estivesse ocorrendo, já teria sido detectada." Molina afirma que veríamos muitos sinais, sob a forma de problemas nas telecomunicações e o desligamento de usinas elétricas. Não haveria como esconder um problema desses, pois o que estaria em jogo seria a sobrevivência da civilização. Mas não vemos nada disso por aí.

ESCUDO DE FORÇA

Entenda a atuação do campo magnético terrestre e suas variações imprevisíveis:



CICLOS SOLARES

Aparente hiperatividade do astro alimenta especulações sobre bombardeio radioativo. Mas a estrela está se comportando conforme o previsto

Muitos dos cenários para 2012 baseiam-se na idéia de que o Sol estaria passando por um período de atividade sem precedentes. Os defensores dessa tese ressaltam o fato de que, entre 28 de outubro e 4 de novembro de 2003, ocorreram algumas das maiores explosões solares já registradas. Em 20 de janeiro de 2005, a Terra registrou o maior bombardeio de partículas de alta energia oriundas do Sol.

Como 2005 foi o ano do furacão Katrina, há quem vincule os fenômenos, sugerindo que o clima é governado por variações na atividade solar. Como a previsão dos astrofísicos é de que 2012 registre um ponto de alta atividade em nossa estrela, há quem acredite que a soma de tudo isso seja uma catástrofe.

As variações na atividade solar são causadas por mudanças na configuração do campo magnético que ocorrem a cada 11 anos. Para Adriana Silva Valio, pesquisadora do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie, basta dar uma olhada nos dados dos últimos oito anos para ver que o Sol tem se comportado normalmente. De lá para cá, a atividade reduziu-se, e a tendência é que, nos próximos anos, volte a se intensificar, alcançando patamares elevados em 2012. Tudo isso está dentro do esperado.

O decréscimo da atividade aconteceu mesmo com as superexplosões de 2003. "O fato é que a tecnologia para acompanharmos o fenômeno é muito recente. Talvez eventos semelhantes tenham acontecido no passado", afirma Adriana. Ela também diz que o ciclo solar de 11 anos, por si só, não parece ser capaz de afetar significativamente o clima da Terra. "No ponto de maior atividade, a quantidade de energia solar recebida pela Terra cresce apenas 0,1%."

Porém, ela diz que fatores desconhecidos e ligados ao Sol parecem sim afetar o clima na Terra. "No século 18, o Sol não apresentou manchas por sete décadas. O mundo ficou mais frio, e os canais de Veneza congelaram. Mas parece que para que mudanças assim ocorram levam décadas ou mesmo séculos", diz.

USINA DE ENERGIA

Diferença de velocidade na rotação do astro faz com que a atividade solar varie em ciclos de 11 anos.


NIBIRU

Hipotético décimo planeta do Sistema Solar (há quem diga que se trata de uma outra estrela) estaria rumando de encontro à Terra. Acredite se quiser? Melhor não

Muito antes que a data de 21/12/2012 começasse a tocar corações e mentes, o israelense Zecharia Sitchin começou a divulgar suas idéias sobre a origem da Terra, inspiradas, segundo ele, na decifração de antigos textos babilônicos. De acordo com Sitchin, há em nosso sistema solar um objeto que a ciência moderna desconhece e que os antigos chamavam de Nibiru. Esse objeto, que pode ser um planeta ou uma pequena estrela, passaria próximo ao Sol a cada 3.600 anos. Sitchin afirma que, em uma dessas passagens, uma colisão entre um de seus satélites e um planetóide que existia entre Marte e Júpiter teria dado origem à Terra.

Outros autores passaram a usar as idéias de Sitchin nos anos 1990. Eles dizem que Nibiru vai passar por perto de nosso planeta em 2012, e a atração gravitacional entre os dois resultará em dilúvios e terremotos.

Para Carlos Henrique Veiga, astrônomo do Observatório Nacional, é possível que existam planetas ainda desconhecidos no Sistema Solar. Poderiam ter, inclusive, algumas das características atribuídas a Nibiru, como um período muito longo e órbita extremamente elíptica. "Mas as órbitas de planetas não se sobrepõem umas às outras. Esse cruzamento só ocorre com cometas e asteróides." Quanto à segunda possibilidade, a de que Nibiru seria uma estrela se escondendo nas vizinhanças, Veiga diz que sua presença causaria uma alteração na dinâmica do Sistema Solar. "Tanto ela quanto o Sol teriam que girar ao redor de um centro de massa. Os planetas girariam em torno das duas ou desse novo ponto central. Não é isso que estamos vendo", afirma.

Outro cenário sugere que, em 21/12/2012, o Sol, ao nascer, estaria alinhado com o plano da Via-Láctea. Nessa posição, receberia algum tipo de irradiação misteriosa vinda do centro da galáxia. Essa informação, porém, é contestada até por autores de populares livros sobre 2012, como o astrônomo John Major Jenkins. O que é verdade é que o Sol está cruzando o plano da nossa galáxia, mas isso não é motivo para preocupação. "O centro da Via-Láctea está a quase 30 mil anos-luz de distância. Por isso, esse posicionamento não deverá trazer maiores conseqüências. No máximo, pode favorecer a atração de cometas e asteróides em direção ao Sol", diz Veiga.

Fonte:Galileu

Essa reportagem como deu para ver é altamente cética e científica quanto ao "NIBIRU".

Então veja agora uma reportagem de outra conceituada revista, com um texto menos científico, aprofundando mais em previsões da antiguidade e mesclando com descobertas cientificas também, sobre esse fenômeno. Vale a pena ler.



Está confirmada a presença de um grande astro no Sistema Solar, que pode causar cataclismos e mudanças no planeta Terra em 2012


De uns anos para cá, expressões como Nibiru, Planeta X ou Planeta Chupão se tornaram motivo de grande interesse e controvérsia na internet e nas comunidades ufológicas brasileira e mundial. Todos estes termos se referem à mesma coisa, um grande e desconhecido objeto existente no Sistema Solar, que é melhor identificado com o termo genérico Planeta X. Na Antigüidade, os sumérios o chamaram de Nibiru e o descreviam como sendo várias vezes maior do que a Terra, com um período orbital de cerca de 3.600 anos. Este objeto pode ser um cometa, um “planeta vagabundo” ou uma estrela anã escura companheira do Sol, não se sabe ao certo. A procura por este perturbador artefato celeste remonta à descoberta de Urano, em 1781, e hoje é constante.

Alguns estudiosos dizem que, nos próximos anos, o Planeta X ou Nibiru penetrará em nosso sistema estelar e enfurecerá o Sol. Há até uma data aludida com freqüência para que tal fato ocorra: 2012. Com isso, teria início um período de sofrimento para a Terra, que se veria imersa em uma terrível tempestade solar. Com um cenário tão dramático, o que todos se perguntam é: poderemos sobreviver? No século XIX, o cientista Louis Pasteur declarou que “a chance favorece as mentes preparadas”. A frase é clara, mas, mesmo que possamos pensar em construir refúgios para escaparmos de eventuais tragédias, não há garantias. De qualquer modo, uma preparação mental e emocional da humanidade parece ser o caminho para a sobrevivência aos períodos drásticos que virão, caso se concretizem as sombrias previsões.

No passado, tivemos cataclismos e fenômenos naturais que custaram muito caro à espécie humana. Se recuarmos cerca de 11.000 anos no tempo – o equivalente a três vezes o período orbital de Nibiru –, chegaremos à catástrofe que vitimou a lendária Atlântida e, cerca de 1.500 anos antes, acharemos o cataclismo que vitimou o igualmente polêmico continente de Mu. Alguns historiadores atestam que, em ambas as situações, a Terra teria ficado praticamente vazia, sem vida. Estima-se que, só em Mu, teria havido o desaparecimento de 60 milhões de pessoas, vítimas da tragédia. Não se conseguiu calcular quantas teriam sucumbido com o afundamento da Atlântida.
Salvatore De Salvo é professor universitário, autor e cientista do International Biographic Centre, de Cambridge

Posteriormente, no século XIV, tivemos o triste fenômeno da Peste Negra, que aniquilou dois-terços da população planetária, que pode ser um bom exemplo do que a natureza é capaz de fazer, quando zangada. As conseqüências da peste não tardaram a aparecer, e muitos sobreviventes concluíram que a Igreja Católica não era tão eficiente assim, visto não ter conseguido protegê-los da catástrofe. Assim, deixaram de acreditar na instituição, abandonaram sua fé e começaram a procura por respostas em outras áreas, o que levou à emergência da medicina.

É bem provável que, desta vez, se e quando Nibiru entrar de fato em conflito com o Sol, tenhamos de suportar sofrimentos bem mais devastadores do que os da Peste Negra. Mas é preciso ter em mente que isto poderá também nos levar a fortes eventos evolucionários, nos quais a humanidade poderá se libertar dos grilhões da atual loucura coletiva, criando um mundo muito mais espiritual e solidário. O pior desafio que poderemos enfrentar não será o próprio Nibiru, embora ele nos traga terríveis tempestades de meteoros e muitos impactos. A interação entre ele e o Sol será muito pior. Para alguns autores, é preciso compreender que não enfrentaremos desafios de um dia catastrófico em sentido bíblico, mas sim a ruína progressiva do mundo inteiro, em escala global. Mas, como já aconteceu no passado, Nibiru engatilhará a reunião de múltiplos eventos naturais e os devido à ação humana, que deverá durar anos. Quando o pesadelo terminar, a nova humanidade – composta pelos sobreviventes e seus descendentes, adaptados à nova realidade, algumas décadas após o cataclismo –, poderá experimentar uma nova forma de vida, que alguns já chamam de Idade de Ouro.

A descoberta de Nibiru

O primeiro registro do misterioso objeto celeste apareceu em 1983, transmitido pelo recém lançado satélite IRAS [Infrared Astronomical Satellite ou Satélite Astronômico Infravermelho], pioneiro na descoberta. A notícia foi dada pelo jornal Washington Post. “Foi encontrado, por um telescópio em órbita da Terra, um corpo celeste tão grande quanto Júpiter, que faz parte do nosso Sistema Solar. Ele estaria na direção da Constelação de Órion”. Em 1992, veio a confirmação da descoberta pelo cientista Robert Harrington, então diretor do Observatório Naval dos Estados Unidos. “A massa deste corpo celeste é quatro vezes maior do que a da Terra e trata-se, provavelmente, de uma estrela anã escura, cuja órbita a leva de um lado a outro do nosso Sistema Solar”, disse Harrington.

Ainda em 1992, os sinais ficaram mais precisos. Um informe da NASA dava conta de que “desvios inexplicáveis nas órbitas de Urano e Netuno apontavam para um grande corpo fora do Sistema Solar, de massa entre quatro a oito vezes a da Terra, numa órbita altamente inclinada e a mais de 11 bilhões de quilômetros do Sol”. Estava consumado que o artefato celeste era real, mas seria este corpo, que já estava apelidado de Planeta X, o mesmo Nibiru previsto pelos sumérios na Antigüidade? Sim, é o mesmo objeto que foi revelado pelo estudioso de civilizações antigas Zecharia Sitchin em suas obras. Da mesma forma, a Bíblia Kolbrin, escrita pelos egípcios após o Êxodo e pelos celtas após a morte de Jesus, oferece extensos informes históricos sobre as andanças deste planeta. Os egípcios o chamavam de O Destruidor, confirmando os Evangelhos. Os druidas, antepassados dos celtas, o chamavam de O Espantador ou O Apavorante.

Há dados concretos sobre a existência de Nibiru. Astronomicamente, denomina-se “perturbação” a alteração da órbita de um planeta pela interação gravitacional de um ou mais corpos celestes. Durante milênios, o planeta Saturno foi o mais próximo de nós, visível a olho nu. Mas, após a descoberta do telescópio, as coisas mudaram. Os astrônomos descobriram perturbações na órbita de Saturno, e isso levou à descoberta de Urano, em 1781, pelo astrônomo alemão William Herchel. Naquele momento, Nibiru estava “andando” no Sistema Solar. Em seguida, perturbações da órbita de Urano levaram à descoberta de Netuno, em 1846, pelo matemático alemão Johann Gall, apenas por cálculos matemáticos. E, então, apareceram perturbações da órbita de Netuno, o que levou o matemático francês Urbain Le Verrier a anunciar que deveria existir outro planeta além de Netuno. Foi assim que surgiu a idéia do Planeta X, que hoje sabemos ser, de fato, o Nibiru dos sumérios.
Zecharia Sitchin, autor de inúmeras obras, é um dos primeiros a denunciar a existência de Nibiru

No início do século XX, Percival Lowell, fundador do Observatório Lowell, em Flagstaff, Arizona, começou a procurar o corpo que perturbava a órbita de Netuno. Catorze anos após sua morte, em 1916, seu assistente Clyde Tornbaugh descobriu Plutão [Tornbaugh foi um dos primeiros astrônomos a admitir ter visto UFOs]. Por um curto período, o novo corpo foi classificado como planeta, embora a Lua seja uma vez e meia maior do que ele. Recentemente, Plutão foi rebaixado à categoria de planeta anão, porque seria pequeno demais para justificar a enigmática perturbação sofrida por Netuno. Isso nos conduz de volta à descoberta de Le Verrier, que foi quem realmente forneceu, em 1846, os primeiros sinais da presença do Planeta X.

Buscas confirmam o intruso

Atualmente, como está esta procura? Depois de oficialmente encontrado pelo satélite IRAS, o corpo foi confirmado, em abril de 2006, pelo telescópio SPT [South Pole Telescope ou Telescópio do Pólo Sul], localizado na estação polar Amundsen Scott, na Antártida. Este telescópio iniciou suas operações justamente naquele ano e é considerado um instrumento perfeito, no lugar perfeito e funciona no momento perfeito para observar o Planeta X. O SPT continua a seguir os movimentos do misterioso corpo, ininterruptamente. Toda esta vigilância aponta que o corpo ainda está muito além do Sistema Solar, embora sua ação já o esteja alterando, fazendo surgir sinais precursores de suas interferências.

Muitos estudiosos dedicam significativos esforços para identificar as alterações causadas por Nibiru em nosso sistema estelar, e já identificaram várias. Por exemplo, o Sol, desde 1940, apresenta mais atividade do que nos 1.150 anos anteriores – o próximo ciclo solar será o mais violento de todos e terá seu pico justamente em 2012. Para eles, outras constatações em corpos do Sistema Solar são preocupantes. Quanto a Mercúrio, os cientistas ficaram surpresos ao encontrar no planeta uma calota de gelo polar e um campo magnético muito alto, estando ele tão próximo do Sol. E quanto a Vênus, novo espanto recente se deu quando ele aumentou seu brilho em 2.500%, junto com substanciais alterações globais de sua atmosfera.

Nada disso é obra do acaso. Na Terra, o debate sobre o aquecimento global mal terminou e constatamos condições atmosféricas bastante severas. Em Marte, o aquecimento global daquele planeta começou com gigantescos furacões e o desaparecimento de sua calota polar. Júpiter aumentou seu brilho em 200% nas nuvens que o rodeiam e suas luas apresentam significativo aquecimento. Em Saturno, o fluxo equatorial diminuiu dramaticamente em menos de 20 anos, mas surgiu uma grande fonte de raios gama, na freqüência dos raios X. Como Júpiter, a atividade auroral de Saturno aumentou muito. Mudanças significativas nas nuvens de Urano foram detectadas, e elas estão mais numerosas, ativas e brilhantes. Nada disso pode ser explicado naturalmente.

Em 1846, o citado Le Verrier considerou Netuno um “revólver fumegante”. Pois bem, desde 1996, tem sido observado um aumento de 40% no brilho atmosférico do planeta, além de grandes tempestades, sendo que Netuno não tem capacidade natural para criar tais anomalias e está muito longe do Sol para sofrer os efeitos da atividade solar ampliada. Portanto, tal energia só pode estar chegando de um intruso invisível. O mesmo se dá com Plutão, que, em 1989, alcançou o ponto mais próximo do Sol e também começou a revelar uma forma de aquecimento global, tal como a Terra e Marte. Sua pressão atmosférica triplicou, enquanto a temperatura da superfície subiu 2º C, ao se afastar do Sol.

As características de Nibiru

O estranho corpo que hoje afeta o Sistema Solar tem características astronômicas distintas que podem ser deduzidas de observações diretas feitas recentemente. Por exemplo, sua órbita é excêntrica, elíptica e dramaticamente inclinada. Seu período orbital – tempo que o astro leva para dar uma volta completa em sua órbita, do periélio ao afélio, voltando ao ponto de origem – é de aproximadamente 3.660 anos. O periélio de Nibiru, ou seja, o ponto onde ele se encontra mais próximo do Sol, é de 2,85 AU ou unidades astronômicas [Uma UA é a distância média da Terra ao Sol, ou cerca de 150 milhões de quilômetros]. Assim, estando Marte a 1,52 AU do Sol, o ponto em que Nibiru estará mais próximo do astro ficará entre as órbitas de Marte e Júpiter, a cerca de 256 milhões de quilômetros do astro central.

A Terra suportará tsunamis e terremotos de gigantescas proporções, que mudará a face do planeta

O Afélio do misterioso corpo, o ponto onde ele se encontra mais distante do Sol, é de 472 AU. Apenas para comparação, o afélio de Plutão é de 39,5 AU. Portanto, o Planeta X viaja para fora do Sistema Solar até um ponto a cerca de 12 vezes a distância de Plutão ao Sol. Para aumentar ainda mais a estranheza da situação, deve-se levar em conta um fator chamado de inclinação sobre a eclíptica. Aproximadamente 90% dos planetas visíveis estão no plano da eclíptica, mas a órbita de Nibiru está bem abaixo deste plano, praticamente perpendicular a ele. Estes dados podem ser confirmados por fontes da NASA. Hoje, sabemos que o corpo será visível com o uso de telescópios amadores, no Hemisfério Sul, a partir de maio de 2009. A olho nu, será inteiramente visível como um objeto vermelho brilhante, também em meados de 2009. Estudiosos garantem que, em 2012, Nibiru aparecerá como uma espécie de “segundo Sol” no céu.

As perspectivas são sombrias, como se pode constatar na cronologia presumida dos acontecimentos. Em 30 de abril de 2007, a distância do Sol a Nibiru foi de aproximadamente 14 AU, entrando na órbita de Saturno. Isto perturbou a maioria dos planetas e o astro central, que entrou num ciclo de 24 anos e chegará ao pico de atividade em 2012. A NASA anuncia que este ciclo será o pior dos últimos 400 anos. Na Terra, tivemos hoje um aumento no número e na intensidade de terremotos, bem como aumento de secas em várias localidades – recentemente, a China anunciou que centenas de pequenos reservatórios já secaram.

Fonte:Revista UFO


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2008-11-29

CIENCIA DESCOBRE GENES EXTRATERRESTRES EM DNA HUMANO  



Existiriam civilizações de seres humanos avançados espalhadas pelas galáxias?

Um grupo de pesquisadores trabalhando no Projeto Genoma Humano fez uma descoberta impressionante.

Eles acreditam que 97% do DNA humano que são formados, pelas assim chamadas, “seqüências não-codificadas” são nada menos que códigos genéticos de formas de vida extraterrestres.

As seqüências não-codificadas são comuns em todos os organismos vivos da Terra, de células a peixes a humanos. Elas constituem grande parte do DNA humano, diz o professor Sam Chang, líder do grupo.

As seqüências não-codificadas, originalmente conhecidas como “DNA-LIXO”, foram descobertas anos atrás e sua função permanece um mistério. A esmagadora maioria do DNA humano vem de fora do nosso planeta. Esses evidentes “genes-lixo extraterrestres” simplesmente “curtem o passeio” com os outros genes ativos, passando de geração a geração.

Depois de abrangentes análises com a assistência de outros cientistas como programadores, matemáticos e outros sábios acadêmicos, o professor Chang perguntou se o evidente DNA-LIXO humano foi criado por algum tipo de “programador extraterrestre”. “As cadeias alienígenas dentro do DNA humano tem suas próprias veias, artérias e seu próprio sistema imunológico que resiste vigorosamente a todos os tipos de drogas anti-câncer conhecidos”, observa o professor Chang.

O professor Chang estipula também que “Nossa hipótese é que uma forma de vida extraterrestre superior se ocupou de criar novas formas de vida e de plantá-las em vários planetas. A Terra é apenas um deles. Talvez, após programar-nos, nossos criadores se ocuparam de criar-nos como criamos bactérias em laboratórios. Nós não sabemos seus motivos, se era para ser um experimento científico, ou um jeito de preparar novos planetas para a colonização, ou se é um trabalho de longo prazo de semeação de vida no universo.”

Chang, além disso, ressalta que “Se nós pensarmos nisso em termos humanos, os supostos “programadores extraterrestres” provavelmente estavam trabalhando em “um grande código” consistente de vários projetos, e esses projetos devem ter produzido várias formas de vida para vários planetas. Eles também devem ter tentado várias soluções. Eles escreveram “o grande código”, executaram-no, não gostaram de algumas funções, mudaram-no ou adicionaram novas funções, executaram-no novamente, fizeram melhorias, tentaram novamente e novamente.”

Além disso, o time de pesquisadores do professor Chang conclui que: “os”programadores extraterrestres” talvez tenham sido ordenados a excluir todos os seus planos idealísticos para o futuro quando se concentraram no “projeto Terra” a fim de terminá-lo no prazo adequado. Provavelmente com pressa os “programadores extraterrestres” cortaram drasticamente o “grande código” e o entregaram somente com as características básicas planejadas para a Terra.

Chang é somente um de vários cientistas e outros pesquisadores que descobriram origens extraterrestres para a Humanidade.

Chang e seus colegas mostram que as aparentes lacunas no seqüenciamento do DNA, precipitadas por uma suposta pressa em criar a vida humana, presenteou a raça humana com o ilógico crescimento desordenado de células que conhecemos por câncer.

O professor Chang ainda aponta que “o quê vemos em nosso DNA é um programa consistindo de duas versões, um código básico e um grande código.” Chang então afirma que “o primeiro fato é que o programa completo absolutamente não foi escrito na Terra, isto é um fato confirmado. O segundo fato é que os genes, por si sós, não são suficientes para explicar a evolução, deve haver algo mais “no jogo”.

“Cedo ou tarde”, diz Chang, “nós teremos que enfrentar a inacreditável idéia de que toda a vida na Terra carrega códigos genéticos de nossos “primos extraterrestres” e que a evolução não se deu do jeito que pensávamos.”


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